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JAQUES MORELENBAUM

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Jaques Morelenbaum é músico, arranjador, compositor e maestro, com mais de 50 anos de carreira e com inúmeras contribuições para a música popular brasileira e internacional.

 

Filho do maestro Henrique Morelenbaum, Jaques iniciou seus estudos musicais no Brasil antes de aprimorar-se no New England Conservatory. 

 

Sua carreira teve início no grupo A Barca do Sol, no início dos anos 70, mas foi ao lado de Antônio Carlos Jobim que alcançou reconhecimento internacional, participando de espetáculos e gravações que culminaram no Grammy com o CD "Antônio Brasileiro".

 

Ao longo de sua trajetória, Jaques Morelenbaum integrou formações importantes como o Quarteto Jobim Morelenbaum, em 1995, ao lado de Paula Morelenbaum, Paulo Jobim e Daniel Jobim. Mais tarde, uniu-se a Paula Morelenbaum e ao pianista e compositor japonês Ryuichi Sakamoto para formar o aclamado grupo M2S.

 

Como arranjador, seu trabalho é vasto e diversificado, colaborando com grandes nomes da música como Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa, Ivan Lins, Barão Vermelho, Skank, Engenheiros do Hawaii, Marisa Monte, Beto Guedes, Carlinhos Brown, Titãs, entre muitos outros.

 

Jaques Morelenbaum já participou de mais de 920 álbuns com importantes artistas da Música Brasileira, atuando como violoncelista, compositor, arranjador, regente e produtor.

 

Sua influência se estende a produções musicais internacionais, incluindo colaborações com David Byrnie, Sting e, a mais prolífica, com Ryuichi Sakamoto, com quem tocou durante quase 30 anos, entre 1993 e 2020. 

Jaques também gravou com artistas portugueses (Mariza, Carminho, MadreDeus, Dulce Pontes, Danças Ocultas e Rui Veloso), cabo-verdianos (Cesária Évora e Mayra Andrade), franceses (Michel Legrand, Juliette Greco e Henri Salvador), angolanos (Paulo Flores), japoneses (Sadao Watanabe, Goro Ito, Choro Club e Gontiti), norte-americanos (David Byrne, Melody Gardot, Sting e Chris Botti), espanhóis (Maria Dolores Pradera, Clara Montes e Presuntos Implicados), italianos (Paolo Fresu, Luciano Pavarotti, Patty Pravo, Stefano Bollani, Mario Biondi, Stefania Tallini, Massimo Modugno e Adriano Celentano), argentinos (Fito Páez, Jairo e León Gieco), colombianos (Santiago Cruz e Antonio Arnedo), o cubano Omar Sosa e a mexicana Julieta Venegas.

 

Jaques Morelenbaum foi reconhecido com diversos prêmios, incluindo o Grammy na categoria World Music como produtor do álbum "Livro" de Caetano Veloso, o Grammy Latino de Melhor Disco de Música Brasileira pelo álbum "Noites do Norte", também de Caetano Veloso, e o Grammy Latino de Melhor Longa Metragem de Música Pop por sua coprodução do "Acústico MTV" de Julieta Venegas.

 

Em 2024 foi agraciado com o Prêmio do Músico Brasileiro, conferido pelo PMB, Prêmio da Música Brasileira + UBC, União Brasileira de Compositores

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O talento de Jaques  também abrange a composição e produção de trilhas sonoras para cinema e teatro. 

Dentre seus trabalhos mais notáveis, destacam-se os filmes “Nise, o Coração da Loucura” (Prêmio Aruanda de Melhor Trilha Sonora), "Tieta" (Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora) e "Orfeu do Carnaval" (ambas com Caetano Veloso), "O Quatrilho" (vencedora do Prêmio Coral do Festival de Cinema de Havana de Melhor Trilha Sonora, também com Caetano Veloso), "Jacobina" e "Lula, Filho do Brasil" (esta em parceria com Antonio Pinto, vencedora do Prêmio de Melhor Trilha Sonora da ACIE), "Olhos Azuis" (Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para Melhor Trilha Sonora da Academia Brasileira de Cinema), "A República dos Anjos", "Paid" e "Central do Brasil" (junto a Antonio Pinto, vencedora do Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora). Ele também assinou a supervisão musical do filme “Abe”, e participou em cena dos filmes "Hable com Ella", tocando "Cucurucucu Paloma" com Caetano Veloso e também participou em "A Música Segundo Tom Jobim".

 

Sua vasta experiência inclui atuações como violoncelista e produtor na Nova Banda de Tom Jobim (1985-1994), turnês mundiais com Egberto Gismonti (1988-1983) e o papel de violoncelista, arranjador e diretor musical de Caetano Veloso (1991-2005). 

 

Colaborou ainda com Gal Costa (1994-1997) e Gilberto Gil (2009-2014), como violoncelista e diretor musical.

 

Além do Quarteto Jobim Morelenbaum, ele fez parte do grupo Morelenbaum2Sakamoto, com o qual gravou os álbuns "Casa", "A Day In New York" e "Live In Tokyo". Participou dos álbuns “Alma” (2011) e “Eros” (2015) de Paolo Fresu e Omar Sosa, e em 2018 do disco “Eu Te Amo, A Música de Tom Jobim” do bandoneonista italiano Daniele di Bonaventura e do pianista Giovanni Cicarelli.

 

Jaques Morelenbaum possui dois discos solo, “CelloSam3aTrio - Saudade do Futuro, Futuro da Saudade" (Biscoito Fino/Mirante) e “Flor do Milênio” (Selo Sesc).

 

Recentemente, lançou junto a Paula Morelenbaum e ao CelloSambaTrio o álbum “Live in Italia, Ommagio a Jobim” (Biscoito Fino/Mirante), gravado em Pádua.

 

Com Zélia Duncan, fez o álbum “Invento +”, dedicado à obra de Milton Nascimento.

 

Produziu e arranjou os álbuns “Cantante”, de Mariana Nunes, e “Mariza Canta Amália”, de Mariza. 

 

Lançou também o álbum “ShinKanSen” com Toninho Horta, Liminha e Marcos Suzano, que conta com a participação especial de Brandford Marsallis, Jesse Sadoc e Ryuichi Sakamoto.

 

Recentemente, participou como arranjador e regente do disco “Sim Sim Sim”, do grupo Bala Desejo, e do álbum “Pique”, de Dora Morelenbaum.

CelloSam3aTrio

CelloSambaTrio é o nome do trio e do show instrumental idealizado por Jaques Morelenbaum, que propõe uma releitura sofisticada e contemporânea do samba brasileiro. 

Com sua sonoridade única e múltiplas identidades - africana, europeia e nativa -, o samba é tratado aqui com requinte harmônico, sem perder sua sensualidade, leveza e força melódica.

No centro dessa proposta está o violoncelo, instrumento de timbre doce, romântico e de surpreendente semelhança com a voz humana, que a partir de Heitor Villa-Lobos ganhou espaço definitivo na música popular por meio da obra de grandes nomes como Antonio Carlos Jobim, Egberto Gismonti, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Ao lado do virtuoso violonista Lula Galvão e do percussionista Marcelo Costa, Morelenbaum oferece ao público uma verdadeira panorâmica do samba, atravessando diferentes épocas e estilos, o repertório contempla obras de mestres como Jacob do Bandolim, Jobim, Newton Mendonça, Carlos Lyra, João Gilberto, Caetano, Gil, João Donato e Egberto Gismonti.

O projeto também lança luz sobre a nova geração de compositores brasileiros, como Cristóvão Bastos e o próprio Lula Galvão, além de apresentar composições inéditas de Jaques Morelenbaum.

Mais do que um espetáculo, CelloSam3aTrio é um encontro entre tradição e modernidade, entre lirismo e improviso - um mergulho intimista no universo do samba, com a leveza da música de câmara e a profundidade de um dos maiores nomes da música instrumental brasileira.

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